Resumo do livro "Ekoaboka"
AVENTURAS:Léo e Babu estavam fazendo suas pesquisas na Amazônia para descobrir a cura da
malaria. Então Léo teve a ideia de levar sua família para passar 3 meses junto
deles.
Marina
estava em Milão, viajando a trabalho, Chantal estava em Paris com o pai, Alex
estava no Rio de Janeiro com Txai. Ate que receberam a noticia de que iria para a floresta Amazônia.
Chantal não gostou do lugar, pois estava acostumada com o
ritmo da cidade. Ai, que coisa mais chata! Vai ser difícil aguentar esses três
meses. Todos juntos ficariam num barco-casa, que deram o nome de
Vitoria Regia.
DESCOBERTAS:Alex foi nadar no rio e ouviu uns instrumentos e melodias
que vinha de algum lugar da floresta, e resolveu seguir aquela musica,
caminhando viu uns índios fazendo um ritual cerimonial. Alex ficou muito
curioso para descobrir mais sobre aquele povo. Na janta ele perguntou para Babu
sobre aquele povo, e Babu falou que eram índios Abakêbyras, foi a partir daí
que Alex foi se interessando cada vez mais pelos indígenas, então Babu falou
para ele que iriam visitar a aldeia dos Abakêbyras. No dia seguinte Alex foi na
aldeia com Babu e conheceu Apoena, Catu e alguns familiares. Alex se
identificou logo de cara com Catu.
ENCONTROS:Taciatã
era mãe de Catu. Ela começou a fazer um ritual para se comunica com Tupã o Deus
deles, foi quando ela ficou sabendo da chegada de Chantal na vida de Catu, e que
ela o “levaria”. Taciatã tentou afastar Chantal de seu filho.Catu
chamou Alex para uma caçada, Alex ficou surpreso. Caçar? Nunca tinha pesado em
fazer isso na vida. Catu explicou para Alex que agressão aos animais era
somente quando caçavam por esporte ou comercio, e falou que eles apenas caçavam
para comer. Pois respeitavam a natureza e os animais da Floresta.
Chantal decidiu sair do barco-casa e
andar na beira do rio enquanto Leo e Babu analisavam vidrinhos com água colorida
e Marina tentava organizar uma bagunça inorganizável Chantal só queria sumir
dali. Enquanto Chantal tomava sol e lia revistas de moda, ela imitava as
modelos fazia caras e bocas, quando de repente ela olhou para a direita e
alguém olhou para a esquerda, quando ela ouviu uma voz familiar chamando seu
nome, era Alex, ele estava em cima de uma arvore com alguém diferente, foi
quando Alex apresentou Chantal a Catu, eles trocaram olhares por alguns
instantes, e foi amor a primeira vista, Catu então disse que Chantal era
delicada como uma flor e deu a ela o nome de itiraré.
Enquanto
Chantal curtia seu banho de sol, Alex e Catu foram nadar, e Catu pegou um
peixe. Alex disse a Chantal que aquele peixe seria o almoço deles.
Enquanto Catu estava olhando Chantal da canoa onde
estava, ele jogou pedrinhas em Chantal, quando ela viu que era ele, jogou uma
pedra muito maior e o acertou bem na boca. Chantal correu em direção a canoa
pedindo desculpas a Catu, quando ela subiu na canoa, ficou muito peso de um
único lado da canoa fazendo com que ela virasse, Catu quase se beijou Chantal,
e isso provocou uma ira muito grande em Chantal, ela saiu correndo para o
barco-casa.No
dia seguinte Alex explicou a Chantal, o porquê que Catu jogou as pedrinhas,
Chantal ficou surpresa ao saber que Catu estava afim dela. Chantal decidiu sai
a andar na beira do rio para ver se encontrava Catu para pedir desculpas a ele,
mas ela não o achou, ela estava quase desistindo de procura-lo, quando ela
virou de costas e se deparou com o garoto.Após
uma conversa, Catu falou para Chantal, que sua chegada já tinha sido anunciada
por tupã, e disse que esperava por ela a 17 anos, Chantal correu novamente para
o barco-casa. Marina acordou sentindo um espírito de aventura subindo
em suas veias, pois iria conhecer, a aldeia dos Abakêbyras ela resolveu que
iria fazer uma sessão de fotos sobre a aldeia. Marina foi com seus 3 filhos, Txai mal chegou na aldeia e fez amizade com Uã, Chantal logo avistou Catu
saindo da mata, e pediu água para Txai, aqui sua água Chantal, trouxe o menino,
Chantal bebeu que nem percebeu que não era água aquilo que avia bebido era
caxiri, uma bebida muito forte, Chantal ficou bêbada, e Catu cuidou dela. Catu
levou Chantal para a casa-das-mulheres, la deram ervas para ela e ela acordou. -Ta melhor? Perguntou Catu.-É to – disse, melosa.
Catu levou Chantal para conhecer a aldeia, foi quando ela
ensinou a brincadeira do bem-me-quer mal-me-quer, e eles acabaram se beijando.
TRANSFORMAÇÕES:Alex
estava a procura de Catu, ate que ele leva uma surpresa, Chantal quer ir junto
a ele.E fala:- Nossa você Chantal, ate
agora pouco estava falando que não gostou desse novo habitat, e agora quer ir
andar comigo! E Chantal o respondeu:- E eu vou com você qual o
problema?- Ah eu devo estar com
problema de audição!E Léo responde:
- Ah e muito bom assim ela
conhecera um pouco mais sobre a mata! E Chantal fala abismada:- Não era vocês que viviam
falando pra eu andar, caminhar....- Nossa filha, pode ir sim,
e bom que você pode curti suas férias! Disse Marina!E assim ambos foram achar
Catu.Nesse mesmo momento Marina e Léo Queriam sair para dar uma passeada e conhecer novos lugares. Mas para isso
teriam que deixar Txai sozinho (que estava dormindo).
Mas então Léo chamou Babu e
perguntou se ele não podia tomar conta de Txai, e Babu adorou a ideia e ainda
disse:
- Ótimo, fico sim, mas
apenas com uma condição, se vocês aproveitarem bastante o dia sem preocupações!
E Marina o respondeu:- Ai Babu você e um anjo.
Não sei o que seria da gente sem você!Léo e Marina se beijam.
Txai teve a ideia de brincar
de caca ao tesouro com Uã. Mas Uã não sabia como era essa brincadeira, Txai
explicou para ele. Então Txai lembrou que Babu havia guardado uns besouro em
uma mala embaixo da cama eram preciosos para Babu e resolveram solta-los, e
brincaram com os besouros caçando também lagartos.Babu sempre ia ao seu
refugio, mas ao chegar la percebeu sua mala aberta e revirada se assustou viu
que uns besouros havia sumido.”Isso só pode ser coisa do Txai”. No dia seguinte
Babu foi conversar com Léo sobre o que havia acontecido. Léo ficou chateado, mas
sabia que o filho não tinha feito por mal.Então do café da manha,falou com
Txai.
- Filho, o que você fez não
foi legal. Não foi legal. Não pode mexer nas coisas dos outros.Você gosta
quando alguém pega os seus brinquedos e some com eles?-Não.-Então. O Babu ficou muito
triste.Ele perdeu vários dos seus “brinquedos”.Marina ainda continuava no
barco-casa, lembrou de uma velha amiga que falou a ela que deveria pensar no
passado pra ter um pouco de harmonia, e assim Marina começou a pensar em sua
vida.Ate que
Marina resolve descer do barco, entra na água devagar para não desafinar essa
harmonia que sentia. Ela já se preparava para banhar o resto do corpo quando
sente algo roçar em sua perna, ela deu um grito alto e caiu desmaiada. E por
sorte Catu e Chantal estavam próximos ao rio, e levaram ela para a aldeia, onde
la curaram ela. Quando tudo estava bem com Marina, Chantal foi procurar Catu
para agradecer, e eles se beijaram novamente, Catu disse que o beijo de Chantal
era Iracema, “ira” quer disser mel, e “cema” lábios. Chantal iria passar uns
dias na aldeia e Catu não sabia como lidar com isso.
Chantal
voltou para a oca-das-mulheres. Ao chegar la, já encontrou sua mãe acordada, e
explicou o que tinha acontecido, e Marina pegou no sono novamente. Enquanto
dormia Marina teve um sonho estranho. Quando acordou, viu muitas mulheres. Ela
não conseguia explicar o bem-estar que sentia dentro de si mesma. Após observar
as mulheres da aldeia, marina decidiu escrever um livro, relatando mulheres que
tramam a própria vida, que tecem suas historias com as mãos.
Alex
estava radiante com tudo aquilo que estava vivendo com os índios, passava a
maior parte do tempo com Apoena, aprendendo coisas sobre os índios e suas
culturas.
O
irmão de Uã achou um besouro, bem grande e deu para Txai.Léo e Babu continuavam suas pesquisas, mais nada de achar o que procuravam a um
tempão, mais eles não perdiam as esperanças.
Chantal,
e Catu viviam um lindo romance, Catu levou Chantal, num igarapé, onde os índios
namoravam, e enquanto ele nadava no poente do sol, abriu os braços chamando ela
para se juntar a ele, eles então, ficaram agarradinho na luz do sol poente,
ficaram assim por um bom tempo, ate que sentaram em uma pedra e Catu contou a
Chantal a historia do namoro do sol e a lua. Chantal já pensava na despedida,
como seria difícil se despedir de Catu.
SEGREDOS E REVELAÇÕES:Taciatã sempre teve inveja dos sonhos dos outros, pois
esses índios tinham sonhos próprios já ela não conseguia ter seu próprio sonho.
Suplicava para tupã deixa-la chegar ate a rede.- Tupã - a suplicava-, ao menos me deixe chegar até a ...Mas Tupã não deixou.Taciatã Caminhava com as águas ate o joelho e pedras
massageando seus pés .-Venha Taciatã!- ouvia e ela foi sem medo, em direção a mata.-Venha!- ouvia ela cada vez que reduzias os passos.Quanto mais adentrava as matas, mas escuro ficava.-Venha, Taciatã!As flores pareciam tapetes coloridos. Ela pensou estar
próximo ao paraíso.Ela gostou do lugar, e a voz afirmava que ela havia gostado
do luz, e que era especial. Então a voz pediu para que ela olhasse na sua mão
direita.Taciatã olhou. E sua mão havia amassado pequenas flores
marrons.Taciatã pegou cuidadosamente as flores, não sabia pra que
serviria mais sabia que era algo precioso. -O que ela é capaz de fazer?
- Você verá. Entregue as flores para ela.-Ela quem?- Aquela a quem você tanto despreza.-Não!Isso não!-recusou-se atirando longe as flores._Não guarde tanto rancor em seu coração.-Isso não!-Você deve voltar e entregar as flores a ela.-Não volto!-Você deve voltar para viver isso.-Não quero viver isso, não quero passar por isso. Não
quero saber dela. Quero que ela se afaste de mim e de meu filho. Ela e todos os
iguais a ela.-Você vai ajudar muitas pessoas, amigas suas e amigas
dela.-Não vou ajudar nem a ela nem aos dela.-Você precisa viver isso.Taciatã saiu de seu sonho e voltou para a superfície da
terra depois de passar um bom tempo no fundo das águas. Não ajudaria os delas
se para isso tivesse que ajudar os dela.Desta vez Tupã não contaria com ela.Ela dizia que dessa vez esse sonho seria só dela. Chantal percebeu
seriedade dos sentimentos do irmão e sentou ao seu lado.-Você gosta daqui, né?-Gosto.Você não, né?-Uma coisinha ou outra.-Uma coisinha? Sei.Ela tentou disfarçar da indireta.-Não tenho vontade de ir embora-confessou ele.-Não gostaria que o tempo apagasse isso aqui da minha
vida. E você? Ta louca pra ir embora, né?-Eu quero ir embora sim. Mas também não gostaria de
esquecer isso aqui. Tô pensando em levar... Um souvenir...-Um souvenir?!-perguntou ele, pasmo.-É-confirmou ela,desviando os olhos do irmão.-Você já conversou com o “souvenir” a respeito disse?-Não muda de assunto, Alex,nós estamos conversando sobre
você.-Ah, to mal, Chantal – disse o irmão, evitando a
discussão e abrindo o coração.Ela sentia que ele estava sendo sincero e quis ajudá-lo.-Hum... Pera aí-disse ela.-Que foi?-Já volto.E foi pegar o baralho mais Alex não estava a fim de
jogar. Então ela começou a embaralhar as cartas até que perdeu o controle e
deixou as cartas caírem para tudo que foi lado.O irmão estava pronto para cair na risada, mas ela não
podia perder a pose.-Alex, a tua vida está um caos!-aproveitou ela a desordem
das cartas.O irmão hesitou diante da afirmação.-Este aqui é você- continuou ela rapidamente,antes que
Alex tivesse tempo de pensar.Apanhou uma das cartas espalhadas pelo chão.-Se bem que o valete de outros aqui está muito bonito pra
ser você-refletiu em voz alta.Esse deve ser o Txai.Você deve ser aquele valete
de espadas feioso e sem graça que caiu lá debaixo da cadeira...E os dois começaram a rir.Chantal queria animar o irmão e
tinha conseguido.Bakunauê o melhor caçador da comunidade, ardia em febre.
Ninguém queria Taciatã por perto.Taciatã os ignorava e só ouvia a voz de Bakunauê.-Água, Água... - pedia aos delírios.Sentia-se culpada em saber por quê. Só podia ser o
castigo das flores marrons.-Água, água-ouvia-se de dentro da oca.Taciatã chamou Iacê mais tarde. Iacê havia dito que ela
decepcionou Tupã.E Bakunauê continuava aos gritos.Apoena teve o mesmo sonho que Taciatã isso era um aviso
para Taciatã.Cada vez que Apoena ia contando o sonho, Bakunauê pedia
por Água .Pediu água para Taciatã! E ela sofria
Taciatã chorou vencida.Bakunauê disse:-Tupã te perdoa.E morreu.Taciatã contou a Apoena que havia sonhado isso antes
dela.
Apoena disse a Taciatã que ela falhou e que roubou pra si
o que era de todos.Taciatã se lamentou.No dia seguinte Taciatã foi até o barco casa.Txai avisou
a Chantal que a mãe de Catu estava lá.Chantal estranhou, pensou que boa coisa
não poderia ser.”Ela podia pelo menos ter trazido uma flor mais bonitinha. Essa
ai é sem graça que nem ela”, pensou Chantal.E conversaram.Taciatã não a conhecia muito bem.Txai
chegou novamente.-Apoena já esta indo.Ele trouxe umas flores pro papai
fazer pesquisa e já vai embora.Ele tá chamando a mãe do Catu.-Estou indo.Chantal, até mais ver.Vá mais á aldeia,para
conhecer melhor nosso povo.Chantal estranhou o convite,mas aceitou.-Obrigada,dona Taciatã,eu vou sim.Até qualquer dia.Apoena e Taciatã se foram.Catu havia chegado, Txai que avisa Chantal.Quando Marina
ouvi Txai falar que Catu chegou pergunta a Chantal onde ela vai e ela responde
que vai dar uma volta com Catu.
Chantal ainda intrigada com a visita de Taciatã. Pergunta
a Catu se a mãe dele tem algum pretendente para ele na aldeia. Catu diz que
não, que ele é livre para escolher e decidir o que fazer de sua vida.Alex passava grande parte de seu tempo na aldeia.No
entanto naquele dia estava tão absorto que não lembrava em que dia da semana
estava.-E, então,Alex,já pensou como quer comemorar seu
aniversário?- perguntou Marina-Caramba, tá chegando, hein, filhão?Dezoito anos, data
importante né? Vai tirar carteira de motorista,entrar na faculdade...- comentou Léo Alex tinha se esquecido por completo.-Puxa,pai,aniversário!Nem me lembrava disso. E olha,
Marina não tenho a menor ideia de como quero comemorar. Vou pensar e depois te
digo.-Eu sei como,Alex.A Chantal pode fazer brigadeiro e eu
posso fazer uns enfeites com folhas e sementes - propôs Txai.-Valeu,maninho, se a gente organizar uma festa você fica
responsável pela decoração.-Não estou entendendo, Alex, você sempre foi louco pra
completar dezoito anos, tirar carteira , pegar o carro. Agora que
chegou o momento você não sabe o que vai fazer!!! Como assim,
meu rapaz?? – perguntou Léo,completamente surpreso com a reação do filho.
-Ah, pai! Sei lá, tem tanta coisa acontecendo comigo que
nem pensei em aniversário nem nada. Também você anda tão preocupado com essa
pesquisa que a gente anda sem tempo até pra conversar direito,mas agora deixa
eu tomar um banho que eu to cansadão.
Léo ficou surpreso com a atitude do filho, e realmente
estava tão preocupado com a pesquisa que não tinha tempo pra conversar com
Alex.
Alex comentou sobre a fez com Catu e explicou que dezoito
anos é uma data significativa. Catu explicou que eles fazendo um ritual que é
quando o menino vira adulto com doze ou treze anos. Se pintavam com
jenipapo,furam a orelha e colocam dente
de yawarete, para ouvir melhor e entender os segredos da floresta. Catu deu a
ideia para Alex festejar o aniversário com rito Abakêbyra. Alex gostou da
ideia.Catu precisava falar com Apoena primeiro.
O ritual foi feito, Alex teve um dia longo, pois o ritual
durava 3 dias. A partir daí Alex se sentiu mais índio. Catu fala para Alex que
gosta de Chantal Apoena chamou Catu e Alex. E pediu para que Abati(Alex)
sentasse com os outro índios em volta da fogueira para contar historias.
O coração de Alex estava a mil.Tinha passado muito tempo
adormecido.Mas agora tinha acordado.Os desenhos de jenipapo estava entrando em
sua pele.Os dentes de onça em sua orelha fez com que tudo ficasse ainda mais
claro.
EKOABOKA:Léo e Babu voltaram a Amazônia mais não estavam mais a procura da floranovus
obscurus, nome que Babu, batizou a estranha flor marrom. Os dois continuaram
fazendo seus experimentos em busca da cura da malaria, após muitas pesquisas,
eles estavam prestes a fazer o ultimo teste. Chegou o tão esperado momento,
cada cuidado era pouco, os dois estavam tão nervosos, que mal sabiam quem iria
dar a primeira borrifada, Leo deu o borrifador para Babu, foi quando Babu com
os olhos fechados começou a metralhar tudo que poderia ser um foco de mosquito.
Ao
chegarem no barco-casa, Léo saiu gritando:
-Mariana,
meu amor, conseguimos! Finalmente conseguimos!Marina
ficou muito feliz, começou a beijar o marido que estava radiante. Leo e Babu,
também se abraçaram, um abraço de satisfação, de dever cumprido.Alex
chegou ao barco-casa todo pintado, e contou para a família que tinha
participado de um ritual de passagem, e disse também que queria ficar na aldeia
ate junho, julho, ate o vestibular, e queria estudar antropologia e não mais
ciência da tecnologia.Enquanto
Chantal caminhava, pensava, em tudo que antes era chato, de repente tinha
mudado, ela percebeu que já estava adaptada a floresta, mais quando pensava que
já teria que ir embora, seus olhos enchiam de lagrimas, ela tentava enxugar as
lagrimas porque Catu não queria vê-la chorar.Catu
disse que queria levar Chantal a um lugar especial, eles então, subiram na
canoa e passaram a noite juntos numa ilha. Catu tinha feito um enorme coração
de flores e disse:-Fiz
pra você, itiraré. De todas você e a mais rara e a mais bonita. Catu foi ate o
coração e deu uma flor pra Chantal, que estava com os olhos cheios de lagrimas,
foi quando Catu disse:- Eu
não te dou só esse coração. Te dou o meu coração. E ele não fica aqui. Vai com
você.
Chantal
caiu em lagrimas, abraçou Catu muito muito forte. Chantal voltou para o
vitória-régia, com os olhos bem inchados de tanto chorar, ela foi direto para
seu quarto, ficou la quietinha soluçando, quando Marina foi la acalmar a filha.A
família já estava em espírito de despedida. No dia seguinte já era o dia em que
a família iria se separar.A
família já estava pronta para sair, Chantal estava agoniada, porque Catu não
tinha chegado ainda, Léo já estava querendo partir sem Catu, mais Chantal e
Alex conseguiram segurar. Finalmente Catu chegou ao barco-casa, Chantal logo
perguntou o por que da demora, e Catu disse que estava caçando uirapuru, e Babu
pergunto pra que Catu queria aquele pássaro, Catu contou para Babu, mais pediu
pra ele guardar segredo!
Ao
chegar no aeroporto, Catu ficou encantado com as coisas, era tudo novo e
diferente para ele. Chantal já estava, brava porque ela queria a atenção de
Catu só para ela.
Marina
logo veio com a noticia de que o avião iria atrasar, foi quando Catu e Chantal
se afastaram. Catu pediu desculpas a Chantal, e entregou um papel, e quando
Chantal abriu, estava escrito com as penas do uirapuru “BEM-TE-QUERO” ela o
abraçou e começou a chorar, e antes que ele falasse alguma coisa, ela deu-lhe
um beijo. Eles falaram que sentiriam falta um do outro, e Catu disse:-antes
de você eu era um. Depois de Chantal EKOABOKA.-Hã!
EKOABOKA?-EKOABOKA
quer dizer mudar, transformar. Chantal veio pra me mudar e me marcar.
Enquanto
Catu e Chantal se despediam, Alex e Babu aguardavam a partida da família.
Marina, Leo e Txai se aproximaram de Alex e Babu, e anunciaram que o voo
partiria em meia hora.Chantal e Catu não demoraram para chegar, e todos começaram a se abraçar. E depois de
lagrimas a família embarcou.
Catu,
Alex e Babu voltaram para o carro e depois para o barco-casa.Enquanto
estava no avião Chantal fazia seu ultimo relato, e já contava os dias para ver
Catu novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário